
Ana Paula Tavares
Ana Paula Tavares nasceu na Huíla, Sul de Angola, em 1952. É historiadora, com doutoramento em Antropologia da História pela Universidade Nova de Lisboa, tendo obtido o grau de Mestre em Literaturas Brasileiras e Literaturas Africanas de Língua Portuguesa pela Universidade de Lisboa. Coordena o grupo de investigação de Culturas e Literaturas Africanas de Língua Portuguesa, do Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias, e colabora com o Arquivo Histórico Nacional de Angola. Lecionou na Universidade Católica Portuguesa e é Professora Auxiliar Convidada na Faculdade de Letras Universidade de Lisboa. É colaboradora da RDP-África. Ana Paula Tavares é sobretudo conhecida como poeta, sendo uma das vozes mais destacadas e mais apreciadas de Angola. Tem também publicados vários estudos sobre a História e a Literatura de Angola e está presente em diversas antologias poéticas em Portugal, Brasil, França, Itália, Alemanha, Espanha e Suécia.
Créditos: Fotógrafo Ozias Filho

Guilherme d'Oliveira Martins
Nasceu em Lisboa, 23 de Setembro de 1952. É Administrador Executivo da Fundação Calouste Gulbenkian (desde 16 de Novembro de 2015).
Presidente do Grande Conselho do Centro Nacional de Cultura, (2016); Sócio efetivo da Academia das Ciências de Lisboa, (eleito em 03 mai 2022); Membro efetivo da Academia de Marinha, (eleito em 16 dez 2014); Académico de Mérito da Academia Portuguesa da História, (eleito em 06 jul 2015); Professor Catedrático Convidado da Universidade Lusíada; Professor Catedrático Convidado do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, (ISCSP); Presidente do Conselho de Curadores da Universidade do Minho; Presidente do Conselho Fiscal da Caritas Portuguesa; Presidente do Conselho Fiscal da Irmandade de São Roque (Lisboa); Sócio Correspondente da Academia Brasileira de Letras – cadeira 20 (07 out 2021); Presidente da Assembleia Geral da World Monuments Fund (01 jun 2023); Presidente do Conselho Consultivo do Banco Português do Fomento (2024).
Exerceu as funções de Presidente do Centro Nacional de Cultura (2002 – 2016), do Tribunal de Contas (2005-2015), do Conselho de Prevenção da Corrupção (2008-2015), da EUROSAI – Organização das Instituições Superiores de Controlo das Finanças Públicas da Europa (2011-2014) e do Comité de Contacto dos Presidentes das Instituições Superiores de Controlo da União Europeia (2011-2012); Auditor Geral da Assembleia da UEO – União Europeia Ocidental (2008-2011); Ministro da Presidência(2000-2002), das Finanças (2001-2002) e da Educação (1999-2000); Secretário de Estado da Administração Educativa (1995-1999); Deputado à Assembleia da República (1980-1985, 1991-1995, reeleito em 1995, 1999, 2002-2005); Vice-Presidente da Comissão Nacional da UNESCO (1988-1994).
Exerceu as funções de Presidente do Conselho Fiscal da Caixa Geral de Depósitos, S.A. (2016 – 2021; Presidente da SEDES – Associação para o Desenvolvimento Económico e Social (1985-1995); e Presidente do Steering Committee do Conselho da Europa que elaborou a Convenção de Faro sobre o valor do Património Cultural na sociedade contemporânea (Faro, 27 de Outubro de 2005).
Foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo e Grande Oficial Ordem do Infante D. Henrique; Comendador da Ordem de Isabel, a Católica (Espanha); Grã-Cruz da Ordem do Cruzeiro do Sul (Brasil); Oficial da Ordem da Legião de Honra (França); Medalha de Gratidão, do Centro Europeu de Solidariedade (Polónia); Cruz de Grande Oficial Ordem de Mérito da República da Polónia; Medalha Municipal de Mérito – Grau Ouro (Câmara Municipal de Loulé); Colar do Mérito Ministro Victor Nunes Leal (Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro, Brasil).

José Luís Pires Laranjeira
Professor Jubilado da Universidade de Coimbra. Mais de dúzia e meia de livros publicados. Centenas de textos dispersos sobre literaturas africanas e outros assuntos. 60 anos de escrita publicada e de intervenções científicas e culturais.

Adelino Gonçalves
licenciado em Arquitetura (1995) e doutor em Arquitetura (2012) pela Universidade de Coimbra, é Investigador Associado do Centro de Estudos Sociais (CES) e Professor Associado do Departamento de Arquitetura da UC, onde é responsável por unidades curriculares do Mestrado Integrado em Arquitetura (MIA) na área de Urbanismo e do Mestrado em Reabilitação Urbana Integrada, do qual é fundador e coordenador. É também responsável pelas unidades curriculares do doutoramento Cidade e Culturas Urbanas (UC), do MIA do M_EIA – Escola Internacional de Artes, Tecnologia e Cultura (Cabo Verde) e do Mestrado em Desenvolvimento do Território e Gestão Urbana da Universidade Lúrio (Moçambique). A sua investigação incide sobre políticas urbanas, com abordagem na integração da reabilitação urbana e da segurança patrimonial no desenvolvimento urbano. Neste tema, coordenou e participou em projetos e é autor e coautor de diversas publicações em diferentes linhas editoriais, de que destaca vários Património Urban(ístic)o e Desenvolvimento. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra, 2018, e membro fundador da Iniciativa Patrimónios e Desenvolvimento: história, políticas e técnicas, do Instituto de Investigação Interdisciplinar da Universidade de Coimbra.

Ana Rita Gaspar Vieira
Nasceu em Leiria em 1976. Vive e trabalha entre Leiria, Tomar, Lisboa e Coimbra. Estudou Artes Visuais na Faculdade de Belas Artes, da Universidade de Lisboa, onde terminou em 1999 a Licenciatura em Artes Plásticas – Pintura; em 2003 o Curso de Mestrado em Teorias da Arte, com a dissertação: Espaço poder e vigilância – O quotidiano nas Artes Plásticas, anos 80/90 (de Richard Serra a Pedro Cabrita Reis) e, em 2016, concluiu o Curso de Doutoramento em Belas Artes – na especialidade de Desenho, com a tese: O Quotidiano Deslocalizado: O Desenho Como “Mapa”. Como artista visual, expõe regularmente desde meados dos anos 2000. Como docente, leciona Unidades Curriculares no âmbito das Artes Visuais, no Instituto Politécnico de Tomar desde 2005, onde é Adjunto, membro do C.A.I. e desenvolve regularmente ateliês de Pintura e Desenho no C.E.A.C. no âmbito de uma parceria entre esta instituição e a C.M. de Vila Nova da Barquinha. Leciona ainda Metodologias de Investigação II, no Doutoramento em Arte Contemporânea, no Colégio das Artes da Universidade de Coimbra desde 2018.

Carlos Gaspar
É Investigador integrado e membro da direção do Instituto Português de Relações Internacionais (IPRI-NOVA), é professor catedrático convidado da Universidade Autónoma de Lisboa (UAL) - Departamento de Relações Internacionais. Estudou Direito e História na Universidade de Lisboa, fez o Mestrado de Ciências Políticas e Relações Internacionais no Institut d’Etudes Politiques de Paris e é doutorado em História e Relações Internacionais pela Universidade Nova de Lisboa. Foi Conselheiro dos Presidentes Ramalho Eanes, Mário Soares e Jorge Sampaio. Assessor do Conselho de Administração da Fundação Oriente e do Instituto de Defesa Nacional. Membro do European Council on Foreign Relations e do Real Instituto Elcano. Autor de O Pós-Guerra Fria (2016); A Balança da Europa (2017); Raymond Aron e a Guerra Fria (2018); O Regresso da Anarquia (2019); O Mundo de Amanhã (2020); e O Fim da Europa (2022).

Jorge Malheiros
É geógrafo, investigador e co-coordenador do Grupo de Investigação ZOE do Centro de Estudos Geográficos do IGOT da Universidade de Lisboa, onde também desempenha as funções de professor associado. Desenvolve investigação nas áreas dos estudos sociais urbanos, da geopolítica, da demografia e das migrações.
Membro da direção do Colégio Tropical da Universidade de Lisboa, publicou trabalhos científicos em Portugal e no estrangeiro e participou e coordenou projetos no domínio da demografia, das migrações, da integração social e da habitação, sendo membro do comité editorial do IMISCOE-Springer (Migration) e correspondente português do SOPEMI–OCDE (2001-2021).

Luís Ricardo Duarte
Nasceu em Lisboa, em 1977, e cresceu em Setúbal, na pré-história dos telemóveis e das redes sociais. Inclinou-se, em criança, para a exploração espacial, mas com a idade passou a procurar outras perspetivas. Licenciou-se em História da Arte na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, tendo aí dirigido o jornal Os Fazedores de Letras. Fez formação complementar em Literatura, ainda na FLUL, e em Jornalismo, no CENJOR. Na Universidade de Coimbra, concluiu a parte curricular do Mestrado em Estudos Clássicos.
O seu ponto de fuga foi a arte, a história e a literatura, bem condensado no jornalismo, que é outra forma de representar o mundo. Gostava de saber andar como os antigos egípcios e de ter a precisão dos pontilhistas. Ainda assim, não se acha nada mal a «pintar a manta». É jornalista do Jornal de Letras, Artes e Ideias desde 2003. Lê para escrever e escreve para ler. Escreveu O Mundo Fantástico da Arte através dos Tempos para partilhar a emoção que sente diante de uma obra de arte.
Fátima Frade
Tirou o curso de desenho e pintura no Ar.Co. Terminou o projeto individual em 2017.Usa linhas e cores em papel formando formas espaciais.O seu trabalho foi selecionado para finalista no Prémio Arte Jovem Fundação Millenium BCP, Lisboa, 2019; Biennale de la Jeune Création Européenne 2019-21; XXI Bienal Internacional de Arte de Cerveira, Vila Nova de Cerveira, 2020; e para o Prémio Amadeo de Souza-Cardoso, Amarante, 2020. Também fez exposições individuais em galerias e museus, tais como o Museu Nacional do Traje, Lisboa, 2019-2020; Museu da Seda e do Território, Freixo de Espada à Cinta, 2019, e no Museu Geológico, 2018.Em 2021 fez várias exposições coletivas, e individuais: na Galeria Módulo; no Museu das Tapeçarias de Portalegre - Guy Fino; na Abreu Advogados, em Lisboa, e no Museu Nacional de História Natural e da Ciência.Em 2022 expôs na Galeria Módulo, “Reflexos.Movimentos.Fragmentos.” e participou na LAAF, na Cordoaria, em Lisboa.

Maria Isaac
Natural das Terras de Antuã, no norte de Portugal.
Autora de “Onde Cantam os Grilos” (2017), finalista do Prémio Fundação Eça de Queiroz, que inicia a série Odisseia das Pequenas Coisas, seguindo-se “O Que Dizer das Flores” (2021), e “Quantos Ventos na Terra” (2023).
Nos seus livros procura reinventar a temática do Portugal rural e espelhar as peculiaridades da alma lusa.
Desde 2020 é a voz do podcast PALAVRA.

Nuno Sousa Vieira
Vive e trabalha entre Leiria e Lisboa. Doutorado em Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, com a tese intitulada: O Ateliê – Do Mundo Para o Lugar. Sala de Exposição (1971/2015). Das suas várias exposições destacam-se as mais recentes: Inhabitants ou imitar o andar, 3+1 Arte Contemporânea, Lisboa (2023); Pelo que não se vê, curadoria de Rita Gaspar Vieira, Centro de Arte e Imagem – Galeria do IPT, Tomar (2023); Uma Vida Inteira, curadoria de Ana Rito, Banco das Artes Galeria, Leiria (2021); Bom dia lua, Museu Municipal Amadeo de Souza Cardoso, Amarante (2021).

Pedro Freitas
É doutorando em Economia na Nova School of Business and Economics (Nova SBE), instituição onde é membro do Centro de Economia da Educação e obteve a sua licenciatura e MPhil em Economia. A sua investigação foca-se em tópicos de Economia da Educação e Capital Humano, tais como: medidas de valor acrescentado de professores; diferenciais entre notas internas e externas; razões por detrás da progressão nos testes PISA ou fatores no sucesso do ensino superior.
O seu trabalho usa bases de microdados compreensivas tanto do mercado de trabalho como do sistema de ensino português. Esteve igualmente envolvido na avaliação de impacto de diferentes projetos educacionais desenvolvidos em Portugal. Foi aluno visitante no departamento de economia da University College of London (UCL). É assistente convidado na Nova SBE de diversas cadeiras de licenciatura e mestrado.

Rui Marques
Nasceu em Lisboa. Com as suas raízes familiares em terras de mar, divididas entre Ericeira e Sesimbra, foi crescendo entre sonhos de um mundo melhor e um permanente apelo para uma ação consequente.
Escolheu Medicina como formação mas, já depois do curso concluído, acabou por fazer um desvio para o mundo da comunicação social, área onde trabalhou uma década.
Cruzou-se com a causa da autodeterminação de Timor-Leste, tendo ajudado a organizar, em 1992, a Missão Paz em Timor, com o navio Lusitânia Expresso. Já em 2001, com Timor livre, viveu a experiência da construção de um Centro Juvenil em Dili (CJPAV).
Participou na fundação da revista Fórum Estudante e do projeto CAIS (Circulo de Apoio à Integração dos Sem-Abrigo).
Em 1994, esteve envolvido no acolhimento de mães e crianças bósnias, refugiadas de guerra e, entre 2002 e 2008, foi um dos responsáveis pela política de acolhimento e integração de imigrantes em Portugal, no Alto Comissariado para a Imigração e Minorias Étnicas (ACIME).
Trabalhou pela inclusão social de crianças e jovens provenientes de contextos sócio-económicos mais desfavorecidos, através do Programa Escolhas. De 2011-2024, foi presidente do Instituto Padre António Vieira e, em 2023, fundou o Relational Lab de que é Coordenador Executivo.

Rui Moreira de Carvalho
Nasceu em Moçambique em 1962. É engenheiro de máquinas marítimas (Escola Superior Náutica Infante D. Henrique), mestre em Economia e Gestão da Ciência e Tecnologia (ISEG) e doutorado em Gestão (ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa). Professor Associado do Instituto Superior de Gestão e da Universidade Lusófona. Desde fevereiro de 2009, é quadro superior da Caixa Geral de Depósitos. Desde maio de 2017, é Presidente da Direção da Câmara do Comércio Portugal Moçambique. Foi Presidente do Conselho Fiscal da SAD do Sporting Clube Portugal de junho de 2013 a novembro de 2018.