“Educar hoje: a escola lugar da memória e do poético”
Pretende-se com esta comunicação sublinhar a importância do livro e da poesia enquanto veículos da memória. Num tempo de “amnésia cultural” (Steiner) e de cegueira moral, pode a escola resgatar para a vida a criança e o jovem? A poesia é, como criação de linguagem e de imaginário, como das mais eficazes formas de resistir ao tempo alienante das tecnologias, do humor bacoco e da ditadura.
Nota biográfica
Lisboa,1976
Professor de literatura portuguesa, poeta, crítico literário e ensaísta, publicou quinze livros de poesia desde 1999. Da sua produção poética destacam-se "A Sombra no Limite" (gótica, 2004), "Depois de Dezembro" (casa do sul, 2010 - Prémio de Poesia da Sociedade Portuguesa de Autores, 2011), "O Nome Negro" (Relógio d'Agua, 2013), a antologia "A Dor Concreta" (Tinta-da-china, 2016 - Prémio de Poesia Teixeira de Pascoaes/ Associação Portuguesa de Escritores, 2018), "Animais Feridos" (Dom Quixote, 2016), "Corvos cobras chacais" (Gato Bravo, 2017 - finalista do prémio Oceanos, 2018) e, sair em Junho deste ano, o inédito "Jaguar" (Dom Quixote).
Ensaio: "Nos Passos da Poesia" (Apenas Livros, 2005)
"Voltar a Ler - sobre poesia, educação e outros ensaios, Gradiva, 2019).
Poesia traduzida:
Publicou no México "El Milagro Vive - suma antológica, Instituto Mexicano Del Libro, 2018). A publicar em 2019, em França "La Main Mental - antologie poétique 1999/2019" e em Moçambique, "A Mão Mental" (editora cavalo de mãe, 2019).