Pedro Guilherme-Moreira

Ética e estéticas, do ego ao mundo

Vou falar da evolução da ética e da estética em mim próprio, no meu trabalho e na forma omo me inseri socialmente no meio literário. Como comecei no centro, inevitavelmente, e me desloquei para as margens, embora assuma a pertença. Pertenço a algo com o qual me reconheço mal, mas pelo qual luto. Ética e estética. Vou falar da ética e da estética nos últimos cem anos, da ética e da estética na arte, na literatura, na representação, no jornalismo – a ligação aos outros dois intervenientes é total – e da sua ligação ao meu próximo trabalho literário e da minha viagem a Paris e porque é que Paris faz parte de mim.

 

Nota biográfica

Pedro Guilherme-Moreira é autor premiado e reconhecido no Direito e na Literatura. Agripina Vieira integrou o autor no novo cânone da literatura portuguesa, como, já antes, Isabel Lucas o incluíra entre os novos portugueses ilustríssimos” e Rita Bonet colocou o seu primeiro livro entre os livros do ano de 2011. Antes deste “Saramaguíada (a invenção de Pilar)”, Guilherme-Moreira publicou, com o alto patrocínio de Maria do Rosário Pedreira e da Dom Quixote, “A Manhã do Mundo” (2011) – passado dentro das Torres Gémeas, no dia 11 de Setembro de 2001 – , livro bem acolhido pela crítica e recomendado pelo actual PR, Marcelo Rebelo de Sousa. Em 2014 publicou “Livro sem Ninguém” (Dom Quixote), finalista Prémio Leya, que, pela sua originalidade formal, repetiu o bom desempenho entre críticos e professores catedráticos. Ana Paula Arnaut tem feito dele objecto de conferências académicas. Sarmaguíada, lançado em Setembro de 2017, é o seu terceiro romance.Ética e estéticas, do ego ao mundo

 

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