Maria do Carmo Vieira

A necessidade de despertar para o Belo

Educar, ensinar, aprender e compreender são os verbos-chave, a partir dos quais a comunicação será desenvolvida. Com eles envolver-se-á estreitamente a noção de Belo, procurando evidenciar-se a imperiosa necessidade de conviver assiduamente com a Arte, nomeadamente na disciplina de Português.

Os artistas, implicados na comunicação, ajudar-nos-ão também a compreender o benefício dessa convivência.

 

Nota biográfica 

Maria do Carmo Vieira nasceu em Lisboa, em 1952. Licenciada em Filologia Românica (1975), com mestrado em Literatura de Viagens (1996), é professora aposentada do Ensino Secundário (2014). Em 1985, ano da comemoração dos 50 anos da morte de Fernando Pessoa, criou, com os seus alunos de Português do 11º ano, um movimento em defesa da preservação do Café Martinho da Arcada, de que resultou a sua classificação de interesse público. Com esses alunos, e apoiantes do movimento, fundou a Associação Pessoana dos Amigos do Martinho da Arcada (APAMA,1987), a qual promoveu o concurso (1987) e as obras de restauro do velho café (1990).

Como presidente da APAMA, coordenou, com Rui Mário Gonçalves, um livro de pintura, intitulado Passo e Fico, como o Universo. Coordenou a fixação do texto de Etiópia Oriental e Vária História de Cousas Notáveis do Oriente de Fr. João dos Santos (Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, 1999). É também autora dos livros Sobre Fernando Pessoa (1993), A Arte, Mestra da Vida (2008) e O Ensino do Português (2010) e co-autora de Reinventar Portugal (2012).

Tem publicado inúmeros artigos sobre o ensino do Português e o Acordo Ortográfico de 1990, e participado também em conferências, debates e entrevistas sobre as mesmas matérias.

 

 

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